domingo, 4 de março de 2012

Produções Textuais - 9° Ano C - Escola Adélia Leal Ferreira

Os alunos e alunas do 9° Ano C, produziram textos narrativos ficcionais e não-ficcionais, aqui estão algumas dessas produções. O próximo poderá ser o seu!

Nome: Jadhy Katley de Arruda Lima e Beatriz Angelim Ximenes
Título: O Mau de Andar de Ônibus

            Meio dia, no sol escaldante, eu precisava ir do outro lado da cidade comprar o cabo da internet. Fui até o ponto esperar o ônibus, pois não tinha carro. Ele não demorou muito para chegar e quando chegou estava lotado.
            Peguei o ônibus assim mesmo. Olhei ao redor e avistei uma única cadeira vazia, aquela onde os idosos e as gestantes se sentam. Tentei correr até a cadeira, mas acabei tropeçando e caindo em cima de todos. Depois de muito esforço e determinação consegui levantar e sentar na cadeira antes de alguém. Poderia ficar ali até o fim da viagem, se não fosse por um pequeno problema: o pedreiro. Vou contar.
            Na primeira parada do ônibus, a grávida que estava ao meu lado desceu e uma senhora e um pedreiro subiram. Eu me levantei para que a senhora pudesse sentar-se ao lado da janela, e o bendito pedreiro que entrou com a velha e ficou ao meu lado. O ônibus estava em movimento e o pedreiro segurou na barra de ferro de cima, para não cair. O problema era que ele já estava mal cheiroso e suado, mas todo o odor maior parecia estar concentrado nas axilas dele. Aquele mau cheiro entrava pelas minhas narinas e contaminava todo meu sistema respiratório e dali subia para o cérebro, era pior que maconha! Eu tentei abrir a janela que estava ao lado da velhinha, mas estava emperrada e eu tive que ficar ali mesmo, no fedor, na “nhaca”, no desespero que só Jesus para dar vitória, e o pior era que só eu parecia estar sentindo aquela catinga miserável. Tive que aguentar isso até o ponto em que eu desceria, que por má sorte também era para onde ele ia.
            Quando o ônibus finalmente chegou no meu ponto, eu saí o mais rápido que pude e beijei o chão loucamente como se não houvesse amanhã.Respirava fundo e rápido. Nunca pensei que o ar puro fosse tão bom. Quando o pedreiro desceu e me viu naquele estado, perguntou: “Você está bem?” e eu, com os olhos arregalados e lacrimejando, como se estivesse com cebola, saí correndo como louco na rua e ele ficou parado na calçada, me vendo correr com um olhar de quem está dizendo “Seu louco”, assim como todos que estavam na rua me vendo, pensaram.

 Nome: Ricardo da Silva Queiroz
Título: Ricardo e seu Cachorro.


            Ricardo desde pequeno gostava muito de cachorro, mas seu pai e sua mãe nunca haviam deixado ter um. Ele chorava, passava o dia de cara feia, sem comer e até ficava doente.
            Ao passar dos anos, ele sempre pedindo um cachorro aos seus pais; certo dia seu pai chegou e realizou seu sonho, e ele ficou muito feliz. O nome dele era Negão, conforme sua cor escura, sua raça era vira-lata. Ricardo ficou feliz, mas o cachorro de seus sonhos mesmo era um Pitbul.Só que seus pais achavam que era uma raça muito agressiva. Mesmo explicando a eles que o que torna o cão agressivo é a criação do dono; eles não aceitavam.
            Um dia um amigo seu, estava com um filhote de Pitbul com dois meses de idade, então ele resolveu trocar seu celular pelo cachorro, sem seus pais saberem. Chegando em casa, foi aquela briga; tinha que convencer seus pais, tanto insistiu que eles mudaram de idéia e o deixaram ficar com o cão.
            Ricardo fez uma casinha pra ele e colocou o nome de Bethovem.



Nomes: Daniela Rafaela e José Milton
Título: O Poço Misterioso

            Era uma tarde pouco chuvosa, José e Fernanda estavam caminhando pela floresta perto de suas casas. De repente Fernanda viu uma coruja de olhos brilhantes, sem perceber ela caiu nem poço que estava escondido no meio do caminho.
            José muito nervoso, olhou para o poço e falou:
-  Fernanda você está bem?
            Fernanda então respondeu:
- Estou, estou... Mas acho que eu quebrei a perna.
- Espere um pouco que eu já vou buscar ajuda.
            Então ele voltou correndo para o povoado, chamou todos seus amigos e foram em busca de sua amiga. Eles procuraram durante muitos dias e não conseguiram encontrá-la até desistirem da busca.
            Nunca mais tiveram notícias dela.

Nomes: Raquel Barreto e Alessandra Larissa
Título: A Lenda do Cemitério

            Numa certa noite, Adriana e Marcela resolveram dar um passeio pela pequena cidade onde moravam, passaram em frente ao cemitério, quando resolveram entrar. Queriam ver se realmente era verdade o que todos comentavam, que todas as noites almas vagavam naquele lugar.
            Então entraram para conferir, e após alguns minutos de caminhada disseram uma para outra que era bobagem do povo e que não havia nada demais acontecendo, decidiram ir embora.
            Ao chegarem à porta do cemitério pra saírem, escutaram um barulho muito estranho e resolveram voltar para ver o que era. Aos poucos descobriram que aquele som era a voz assombrosa pedindo ajuda para se libertar daquele mundo. E a única forma disso acontecer era acender velas e rezar.
            As moças com medo do pior devido ao não atendimento desse pedido da alma, todas as noites elas faziam aquilo que a voz indicou, e nunca mais se ouviu falar de alma nenhuma vagando pelo cemitério.


Nomes: Thallys Xavier e Ayrllon Brendo
Título: Uma noite em Brogodó 

            Eram dois irmãos, Tonhe e Zé, que estavam indo para a casa de seu pai, mas no meio do caminho o carro quebrou e faltou gasolina. Então eles foram procurar ajuda em um posto mais próximo. Andaram alguns quilômetros e sempre saía no mesmo lugar.
            Eles decidiram entrar na mata, e depois de algumas horas andando, chegaram a uma cidade chamada Brogodó;  uma cidade toda destruída. Algumas horas depois, no cair da noite, eles acham um lugar para dormir. Era uma casa cheia de sangue, subiram as escadas e foram procurar um telefone. Entraram no quarto e lá tinha muito sangue e vários corpos.
            Uma mulher gritava bastante e eles saíram correndo muito rápido daquela casa. Chegaram perto da mulher, que sorria; ela virou e golpeou Tonhe com uma facada, Zé continuou correndo para a mata. Mas a mulher misteriosa corria mais que ele. Então ela pegou uma pedra e jogou na cabeça dele, levando Zé a desmaiar.
            A mulher o arrastou para um quarto na cidade destruída de Brogodó e lhe torturou até a morte.

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