A partir do texto publicado na Revista Veja, da autora Lya Luft, chamado Elegia do amigo morto, os alunos e alunas do 2° Ano A, fizeram um debate mediado por mim e logo após escreveram sobre suas impressões.Dentre as produções escritas escolhi algumas para compartilhar com todos vocês.
Título: Uma das consequências da desobediência
Aluna: Gabriela Oliveira Januário dos Santos
Quando recebemos a notícia que alguém que amamos infelizmente se foi, não temos pensamentos e nem atos de imediato, na hora tudo para; apenas seus nervos começam a trabalhar mais que o normal, e um grande buraco parece estar sendo cavado em seu coração. Naquele exato momento a única coisa que queremos ouvir é que houve um engano.
Mas de repente, você sente algo salgado em sua boca, são os olhos chorando, é a enorme dor que passou a existir no seu peito. E vem logo pensamentos dos melhores momentos, inesquecíveis, que nem mesmo o tempo seria capaz de apagar de tão forte que é.
Um grande aperto passa a tomar o lugar do seu coração, uma dor insuportável, muitas vezes pensamos besteira, mas depois percebemos que não valeria a pena fazer tal injustiça consigo mesmo, as pessoas começam a surgir, muitas tomadas pela a força da curiosidade, outras para dar uma palavra de conforto, mas nunca conseguimos entender, achamos inútil escutar: "É assim mesmo, temos que entender, se conforme..."
Sabemos disso, só que é muito difícil quando existe sentimentos. Com o tempo nos conformamos e entendemos que isso é da vida, chorar, sorrir, sofrer, sentir felicidade, sentir dor e passar. Lembre-se que tudo na vida passa, até ela mesma.
Título: "A morte não é o fim, mas uma transformação"
Aluna: Elielma Maria da Silva Santos
Como superar a tristeza, a dor de perder uma pessoa tão querida e amada? Sofrimento, rancor? As pessoas não querem aceitar que o ente querido se foi e não voltará.
Homenagens para quando for um dia você olhar para trás e falar: - fiz a homenagem porque ele mereceu e sempre esteve ao meu lado nas horas que mais precisei.- Se vão e não voltam, com o tempo vamos superar, pouco a pouco, iremos sempre lembrar dessa pessoa tão querida, que quando estava viva nos deu tanto carinho e amor.
Apesar de tudo pensamos que temos de ter fé e que devemos dar valor as pessoas queridas da nossa vida, pois perdemos quem amamos rapidamente e as vezes não fomos capazes de reconhecer o valor que cada uma tinha, não reconhecendo o que ela fez.
Por essas pessoas especiais devemos aproveitar a vida ao máximo nunca esquecendo de valorizar e respeitar quem a gente ama.
Título: O que não pode ser esquecido
Aluna: Maria Aparecida dos Anjos
E então chegou o fim. Se foram os bons braços que jamais nos abraçarão outra vez, lábios que não chamarão mais o nosso nome, como se fosse o mais lindo de todos os nomes, olhos que não vão mais nos olhar, como se fossemos a pessoa mais importante do mundo, a mais bela.
A princípio a morte parece ter o poder de destruir tudo, olhando de longe é o fim, mas não é. Não há como esquecer aqueles que nos foram tão raros, com momentos felizes ou tristes, com seu brilho que nos encantou. Diante de um sentimento de perda, há uma dor que desejamos gritar, que passe logo desesperadamente ou que dure e permaneça, porque as vezes parece ser tudo que nos resta.
Estranhamente, se há algum poder na morte, é o de eternizar as pessoas, pois passamos a valorizá-las como nunca. Nos agarramos a tudo que ele fez, aquele que perdemos, palavras, gestos, objetos, enfim "a saudade eterniza a presença de quem se foi".
Finalmente o segredo está em deixar que os nossos mortos moram. Para nós que ficamos nos é deixada a difícil tarefa de continuar vivendo, encarando a vida com a certeza de que a morte não é o fim, mas uma etapa da vida que pela qual todos nós passaremos um dia. A morte não significa o fim, mas o início de outra vida.
Sério mesmo gente, desculpa mais o meu ficou o mais lindo U_U
ResponderExcluirTia um cheiro :*